Aos senhores fazendeiros, donos de circos, responsáveis pela promoção de rodeios, proprietários de animais criados para combate e etc.
Animais não têm o dom de falar, muito menos de expressar verbalmente suas reclamações. Portanto, em muitos casos, são submetidos às situações mais absurdas, que provocam dor, sofrimento e angústia. Alguns proprietários agem amparados pela própria ignorância e guiado pelas regras da própria falta de educação/respeito, outros agem com maldade, sem o mínimo de misericórdia, fazendo do sofrimento alheio uma forma de exorcizar seus piores tormentos, divertir quem observa e facilitar um trabalho pesado que não é capaz de fazer sozinho.
Gostaria de lembrá-los que toda espécie animal tem seus próprios sentimentos e nada justifica que eles estejam no fundo da escala de importância sentimental. Seres “racionais” como nós, sentem saudade, tristeza, melancolia e outras sensações que constituem o nosso caráter. Porém, da mesma forma que animais “irracionais” não possuem o dom da palavra, nós, seres ditos “racionais” ainda possuímos profunda ignorância quanto ao âmbito sentimental animal. Com base nisso, é importante respeitar profundamente o que se desconhece, ainda mais quando se trata de seres que vêm nos ajudando em diversos afazeres há séculos na nossa existência. Preocupo-me com tudo isso pois já vivi em meio rural, observei e convivi com fazendas diariamente, presenciando as mais diversas atrocidades contra diferentes espécies de animais.
Quero deixar bem claro que o que está por vir, ou melhor, já está acontecendo é justamente para colocar um ponto final em toda e qualquer atitude que possa causar sofrimento em qualquer um que seja.
Estamos no limiar de uma nova ERA e, para participarmos deste grande evento, é preciso que estejamos puros, livres de todo e qualquer ressentimento ou culpa.
Portanto, a ordem agora é viver uma atmosfera de amor, paz e harmonia entre todas as espécies, com tudo e com todos.
Peço encarecidamente aos fazendeiros que fiquem atentos, pois os animais precisarão de muita água fresca e sombra. Mesmo assim, talvez, eles não suportem a intensidade e o calor da luz do sol.
Maria Francisca de Oliveira |